domingo, 15 de agosto de 2010
O Governo de Jânio Quadros
Em 1960, realizaram-se eleições para um novo período de governo. O principal candidato era Jânio Quadros.
Jânio obteve uma vitória esmagadora nas eleições. Como vice foi eleito João Goulart (Jango).
O símbolo da campanha de Jânio era a vassoura, segundo ele, pretendia varrer a corrupção.
Jânio obteve a maior votação, pois em seus discursos apresentava-se como católico e anti-comunista.
Jânio assumiu a presidência em 31 de janeiro de 1961 e retomou algumas idéias de Vargas: ameaçou controlar os lucros que as grandes empresas mandavam para fora do país e falava em reforma agrária.
Jânio em política externa restabeleceu relações diplomáticas com a União Soviética; Iniciou um intercâmbio comercial com a china comunista; assumiu posição contra a expulsão de Cuba da OEA; apoiou os movimentos pela independência das colônias de Portugal na África.
Internamente, adotou uma política conservadora e autoritária: Proibiu as brigas de galo, o uso de biquínis, os desfiles de misses com maiôs cavados, o uso de lança-perfume em bailes carnavalescos, as corridas de cavalos nos dias úteis, etc.
Em 18 de Agosto de 1961, Jânios Quadros concedeu a Ordem do Cruzeiro do Sul ao médico e guerrilheiro Ernesto Che Guevara.
Carlos Lacerda acusou Jânio de abrir as portas ao comunismo.
Cresceram as pressões contra seu governo, manifestando-se principalmente no Congresso Nacional, onde Jânio encontrava uma forte resistência aos seus projetos.
Em 25 de agosto de 1931, menos de sete meses empossado, Jânio renunciou, apontado "forças ocultas terríveis" como responsáveis pelo seu ato.
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